“A Sustentabilidade das Fibras Têxteis e dos seus Tecidos na Moda Sustentável”.
Este conteúdo tem como objetivo contribuir com as coleções responsáveis das confecções sustentáveis e para clientes conscientes.
Qual a melhor maneira de descartar peças de roupas de acordo com tecidos utilizados
A sustentabilidade começa nas matérias-primas como a poliamida biodegradável – AMNI Soul Eco® da Rhodia Solvay (tecnologia brasileira inovadora e pioneira no mundo de poliamida biodegradável) que se decompõe em apenas três anos em contraste com os 50 anos da poliamida convencional) e no ciclo fechado de produção das fibras sustentáveis da Lenzing®: como a Viscose Responsável Certificada ECOVERO™, a Modal®, a Micromodal® e a Lyocel®.
Também está presente a tecnologia “Anti Odor Permanente” – que inibe a proliferação e bactérias (não se perde nas lavagens). Sendo a água um recurso na produção de tecidos feitos com fios de poliamida biodegradável, utilizam-se apenas fontes de água de reuso, preservando fontes potáveis. Tal tecnologia que controla o odor permite menos lavagens sendo roupas duráveis, que gastam menos água e energia, contribuindo para o nosso planeta.
As Responsabilidades pelos Descartes
Uma delas é procurar o fabricante para devolvê-lo. Assim, a empresa pode utilizar o produto usado para fazer a reciclagem mais adequada. A Política Nacional de Resíduos Sólidos torna os consumidores responsáveis por descartar, de forma consciente e sustentável, os itens de vestuário e, ao mesmo tempo, responsabiliza as empresas do setor pelo pós-consumo de seus produtos.
Há confecções que possuem programas voltados a esse tipo de propósito e estabelecem planos de coleta de peças para reciclagem, em um processo conhecido como logística reversa. Há ainda várias indústrias que trabalham com reciclagem de tecidos, as quais podem ser procuradas para o descarte de roupas usadas.
Essas empresas possuem máquinas que rasgam e trituram os tecidos em grandes quantidades, chegando a retalhar até 3 toneladas por hora que são transformadas em material para enchimento de sofás, edredons, almofadas, travesseiros, sacos para boxes, confecção de carpetes e outros produtos.

Uma iniciativa original dedicada à circulação de tecido de reuso, o BANCO DE TECIDO soluciona a sobra de produção de tecelagens, confecções e ateliês, recolocando este material no mercado através de um sistema misto de troca e venda.

Um banco que promove benefícios sociais, ambientais e econômicos. Um banco onde a moeda é o tecido. Pois a questão das sobras é um problema do mercado têxtil como um todo.
O que fazer com as sobras têxteis? Esta pergunta, ainda hoje, rege a jornada do BANCO DE TECIDO.

“Tecidos desfibrados” têm resistência, conforto e aparência atrativa. A malha de jeans, por exemplo, tem uma aparência rústica e de malha mescla azulada. Os tecidos desfibrados são misturas de retalhos (matéria-prima residual) com PET reciclado (não é uma boa solução) ou matéria-prima virgem, como o algodão. Além de toda a questão ambiental que torna os desfibrados mais atraentes que os tecidos convencionais, a aparência única é outro ponto positivo do material.
Desfibrados em geral hoje são a partir de retalhos da própria tecelagem – evitando assim todo o custo da logística reversa de coleta de retalhos.
Todas as peças são descartadas da mesma maneira?

O descarte varia de acordo com seu atual estágio de uso. Se pensarmos em pós a indústria na forma de retalhos, antes da confecção, estes deverão passar pela fase de reciclagem. É preciso fazer a desfibramento e destinar o material para indústrias têxteis, automotivas ou construção civil.
Peças prontas seguem o mesmo caminho, porém antes do desfibramento, passam pela descaracterização com a retirada de aviamentos e retalhamentos para seguirem para reciclagem na indústria.
Tipo de tecido determina como será o descarte correto da roupa

Você sabe como descartar sua roupas de forma sustentável? Conta pra gente nos comentários qual a sua melhor maneira de descartar roupas na sua opinião! E se você tem alguma dúvida, estamos a sua disposição, se possível para esclarecer melhor.
Continua no Capítulo 8. O próximo desta série de Conteúdo ComSensual:
“A Sustentabilidade das Fibras Têxteis e dos seus Tecidos na Moda Sustentável”

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