Fazer sexo é importante para a grande maioria das pessoas, de acordo com a pesquisa Mosaico 2.0 realizada com 3000 brasileiros, 95,3% responderam que sexo era importante ou muito importante, e num outro levantamento 39,5% dos brasileiros disseram sua importância se equiparava à conseguir respirar.
A própria ciência vem comprovando seus benefícios que vão desde a diminuição do estresse à regulação hormonal. E o que para uns parece exagero tais dados, para outros certamente chegaria a um percentual muito maior.
Segundo a OMS “o sexo é um dos pilares que sustentam a qualidade de vida do ser humano. Ele faz parte do grupo de necessidades básicas, como dormir, comer, beber ou ter moradia”.
Você aprovando ou não a prática, esta comprovado que o sexo melhora sim a qualidade de vida, pois sustenta a autoestima, melhora o humor, reduz a depressão e estimula o dar e receber amor, consequentemente, potencializa o afeto e a aproximação entre os parceiros.
Apesar dessa representatividade gritante da importância disso em nossas vidas, o que fica martelando em nossa cabeça é: se sexo é claramente tão importante por que boa parte das mulheres sexualmente ativas estão insatisfeitas?
Fazer sexo (no modelo ocidental), propriamente dito é o mesmo que praticar exercício físico de médio a alto impacto e uma certa resistência, causando canseira, sudorese e certa disponibilidade de tempo. Realmente nada convidativo!
Mas fazer sexo com o intuito de se obter prazer, relaxamento e certa conexão afetiva, desperta vontade e aumenta o desejo, fatores que mudam todo o cenário.
No entanto, infelizmente mais de 10% das mulheres, nunca chegaram ao orgasmo, 40% sentem dor na relação, isso sem falar dos problemas socioculturais que impõem limitações do que é e o que não é descente, apropriado ou lícito quando se trata de formas de se obter satisfação sexual.
A padronização de como se deve performar para dar ou obter prazer, advinda muitas vezes da indústria pornográfica problematiza ainda mais a situação, pois coloca a mulher numa posição unicamente de servir.
Então, como resolver ou ao menos minimizar o impacto de tantas interferências que desfavorecem a obtenção do tão almejado prazer através do sexo?!
Vamos à alguns pontos importantes:
- Procurar ajuda com profissionais especializados
- Conhecer seu corpo, entendendo quais são os lugares de maior prazer
- Buscar informações de fontes confiáveis
- Ter uma educação sexual desrepressora
- Entender que cada corpo é um universo a ser explorado e descoberto
- Conversar sobre sexo entendendo que esse assunto faz parte de nossas vidas assim como se alimentar
Reconhecer que seu prazer também deve ser prioridade na sua vida é fator primordial para que o sexo se torne um meio gostoso, agradável e desejável.
Texto de Andresa Buchud
Sexóloga Life/ Coach
06/09/2020
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